E o mais incurável no meu pecado, era que não me considerava pecador. — Agostinho.
A essência do ser mulher tem o
elogio de Deus na sua criação perfeita: “E viu Deus que era muito bom, em tudo
o que fora criado”. As características impostas pelo
Criador, junto com alguns atributos compartilhados, fizeram dela e do homem, a
coroa da criação.
Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de
Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1:27
Mesmo com os efeitos da queda e
a conseguinte degeneração por causa do pecado, a mulher recebeu "atenção" inclusos
na ordem divina. Por mais que os papéis estivessem dentro de uma hierarquia, (a
maldita ordem na concepção das rebeladas) ainda assim a mulher podia confiar na
palavra, no justo decreto divino: "(...) o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará” (Gênesis 3:16)". Era cuidado,
sempre foi. Com o pecado no mundo os turbilhões de situações adversas
aconteceriam na história, expondo a mulher à dores físicas no parto, e possíveis "feridas emocionais" por conta do controle de suas vontades sob tutela de seu cônjuge, o qual não era perfeito. Mas ouso a dizer, que havia vantagem
em deixar o seu desejo na mão de outrem. Virtudes seriam exercitadas tais como: humildade, mansidão ou mesmo o altruísmo, que fizeram grandes mulheres na história, as que aceitaram e se sujeitaram à ordem
divina. Mas não era fácil, nunca foi.
Ainda ao revisitar a história podemos
ver todas as nuances do que deu certo e do que deu muito errado. Podemos
destacar o principal evento, a mulher sendo protagonista na gestação do nosso
Salvador, sendo temente a Deus, Maria, apesar de toda situação atípica, permaneceu
obediente à vontade de divina e a de seu marido, em contrapartida do antes glorioso reino do
Egito sucumbindo junto com Cleópatra, uma mulher “livre” à frente do seu tempo.
Esta tinha a conspiração como lei de vida. Registros apontam que a combinação
de: espiritualidade, determinação e inteligência tornaram a mulher mais famosa
(bem-sucedida?) do mundo. Dizem que se matou ao ver todo esse poder se esvair
de suas mãos.
A ideia de poder, acima do que
lhe foi outorgado, não está apenas na margem da história. Ela perpetrou na
história eterna, nas páginas de nossas bíblias. Estão refletidas em mulheres
como Rebeca, conspirando pelo seu filho preferido, nas artimanhas de Raquel,
conservando seu ídolos que fariam exatamente o que ela quisesse, ou mesmo em megeras
como Jezabel, com toda sua crueldade e sede de poder. A ideia de domínio acima do
que lhe foi permitido é a ideia mais perniciosa que a serpente já ofereceu.
Lembrou da Eva? Essa mesma ideia viciante está travestida em sucesso na nossa pós-modernidade,
de mentes “iluminadas”, independentes, donas da opinião, do dinheiro, do corpo,
do sexo, da vida e da morte.
O desejo de sucesso e de poder, alimentado
pelo desejo de realização pessoal é o que importa. Essa “sanha” ganhou espaço
cada vez mais na vida das mulheres no meio da igreja, tirando a simplicidade de
ser meramente mulher. O plano de Deus para mulheres é revelado em toda sua palavra. Vejamos o que diz Tito: Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada. (Tito 2:3-5)
As atividades presentes na vida da mulher são postas à prova em pleno século XXI. As motivações são a chave pra revelar e provar o coração, que muitas vezes se deixa enganar com as propostas pecaminosas de independencia e sucesso. Formação, carreira, família, e trabalho são muitas vezes bençãos de Deus, mas podem se tornar ciladas, quando vistas pela ótica secularizada. Atitude, em alguns casos, é questão de sobrevivência, mas se esquivar do que está escrito é loucura!
As atividades presentes na vida da mulher são postas à prova em pleno século XXI. As motivações são a chave pra revelar e provar o coração, que muitas vezes se deixa enganar com as propostas pecaminosas de independencia e sucesso. Formação, carreira, família, e trabalho são muitas vezes bençãos de Deus, mas podem se tornar ciladas, quando vistas pela ótica secularizada. Atitude, em alguns casos, é questão de sobrevivência, mas se esquivar do que está escrito é loucura!
Algumas se enveredam nessa jornada louca em busca destaque
em meio à multidão. Nem marido, nem filhos, nem família, nem valores... que
ordem divina é essa? Líderes, pastoras, “profetas”, bispas (pasmem), todas autocentradas. O
feminismo travestido de piedade é o pior de todos, onde a mulher é entronizada
no contexto religioso de uma forma escandalosamente apóstata. E a espiral descendente
logo aparece: lares destruídos, divórcio, filhos perdidos, a desfiguração da
identidade feminina, no fim é a busca da morte, semelhante à Cleópatra, mas em
um estado inconsciente. A mesma a sedutora ideia que destrói mulheres, ainda é
aquela que estava no Éden, atualizada com sucesso em uma crença segundo o
feminismo.

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